segunda-feira, março 14

o meu caminho

Há qualquer coisa de regresso à vida simples que me atrai nos dias que correm. É o evitamento dos caminhos que se pagam que levam à descoberta de outros, onde descubro casas e ruas banhadas pelo sol que me inspiram curiosidade, pelas vidas calmas junto ao mar, o próprio ritmo com que se faz um percurso, mais lento. E esta cadência convida a outra vivência, a troca do destino pela vivência do caminho. Não será a tudo isto que a nossa responsabilidade é chamada? Ou pelo menos virar-nos para o prazer que a própria dificuldade nos obriga? Não sei ainda muito bem qual o desfecho das coisas, mas tudo me parece tão evidente às vezes, ir ao encontro do melhor que a vida oferece. Será isto um optimismo patológico? Não tenho vontade nenhuma de apanhar com os discursos pseudo conscientes de que a vida corre mal e vai piorar... the hell with it, não quero isso para mim e esse caminho é o único que conheço, o único definitivo.

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